Algumas ferramentas de apoio para a Educação Especial

 

Computador Adaptado

Centro de Recursos TIC para a Educação Especial da Guarda

(Deficiência Motora)

 

 

Mochila ajuda cegos a praticar desporto

Conferir uma maior mobilidade e autonomia em algumas práticas desportivas é o objectivo principal do dispositivo.

 

Dar às pessoas invisuais uma maior mobilidade e autonomia em algumas práticas desportivas é o objetivo principal da mochila com sensores que foi desenvolvida pelo professor Pedro Araújo do Departamento de Informática da Universidade da Beira Interior (UBI).
Pedro Araújo explicou ao Jornal do Fundão que há vários "sistemas que ajudam os invisuais no seu dia-a-dia mas na prática desportiva - que pode ser aqui encarada como forma de integração na sociedade e também como forma de permitir a que essas pessoas sejam capazes de certas acções - não há grande resposta".
Apoiado por alguns alunos, Pedro Araújo propôs-se a desenvolver um protótipo capaz de dar autonomia a pessoas invisuais na área do desporto. "Pensámos no atletismo por ser uma modalidade algo simples, quer nas estruturas onde se pratica, quer até no próprio desporto e nos movimentos que implica", descreve.
Habitualmente, a corrida é uma modalidade que os invisuais praticam com a ajuda de um guia. Para que possa existir uma total autonomia do atleta invisual, Pedro Araújo desenvolveu um sistema eletrónico composto por diversos sensores que detetam a presença de obstáculos nas imediações do corpo do atleta.
Todo o conjunto está integrado numa pequena mochila "que o atleta coloca, ajustando os diversos sensores ao seu gosto". Ao correr numa pista de atletismo, "o aparelho orienta-se pelos painéis publicitários que são colocados em redor das pistas de atletismo, e assim consegue ter um ponto de referência", adianta o professor.
Com o utilizador a correr numa mesma pista, "caso se aproxime de uma outra pessoa, ou de algum obstáculo, os sensores detectam a presença de algo estranho na rota do corredor e avisam-no".

 

in, Jornal do Fundão, 8 de Setembro de 2010

 

Comutador redondo

 

São periféricos que permitem simular botões. Ou seja, são botões com tamanho maior e com características específicas que facilitam o acesso a qualquer dispositivo. Podem ser ligados a dispositivos que permitem a sua utilização para a substituição de botões. Como por exemplo os ratos alternativos, brinquedos adaptados, entre outros. O equipamento da segunda imagem serve para adaptar à cadeira de rodas e é utilizado, essencialmente, por indivíduos com paralisia cerebral.

 

Roller Trackerbal

Especificamente concebido para a educação na área das Necessidades educativas Especiais, o Roller Trackerbal é de construção robusta e de fácil utilização. Tem como principal função proporcionar o acesso ao computador para quem não tem possibilidade de o realizar através do rato convencional.

Este rato especial foi desenvolvido para ser automaticamente detectado pelo computador através da porta USB. Possui botões coloridos que correspondem às entradas existentes na parte de trás do aparelho para comutadores ou manípulos.

 

Go Talk

O Go Talk é um dispositivo a pilhas de comunicação aumentativa/alternativa utilizado por pessoas que não conseguem comunicar bem falando. Outra pessoa (colega da escola, familiar ou amigo, por exemplo) grava mensagens que o utilizador poderá precisar, em qualquer língua, dialecto ou sotaque.

É utilizado por crianças com autismo, sindrome de Down, paralisia cerebral - ou qualquer condição que limite a fala. Como o Go Talk existe em vários tipos e tamanhos, pode ser utilizado não apenas por crianças, mas também por adolescente e adultos, que tenham tido algum tipo de lesão, enfarte ou incapacidade temporária de falar (traqueotomia, por exemplo).

 

Apontador de Cabeça SmartNav

O apontador de cabeça Smart Nav torna possível o acesso ao computador por meio de um pequeno reflector que se coloca na testa, nos óculos ou no boné. Este reflector comunica com um emissor de infra-vermelhos que se coloca sobre o monitor. Os movimentos da cabeça traduzem-se no ecrã em acções realizadas pelo rato. É possível fazer tudo o que se faz com o rato: clique, duplo clique, arrastar. É um substituto do rato e destina-se, principalmente, a utilizadores com dificuldades motoras e que controlem mais facilmente os movimentos da cabeça.

 

 

 

 

Agradeço ao Coordenador do Centro de Recursos TIC para a Educação Especial do Agrupamento de Escolas João Roiz de Castelo Branco, a disponibilidade para a realização desta visita que me permitiu obter grande parte da informação acima descrita.